h1

Informações da Vida Paroquial

10/04/2010

1. Missas durante a semana

+ Espargos. feira e 6ª às 18 horas;

+ Santa Maria. 3ª feira às 7H e 5ª feira, às 19,30

+ Palmeira: 4ª feira, às 18 horas

2. Celebrações próximo Domingo II da PÁSCOA

Sábado dia 10 – Missa

+ Palmeira às 18H

– Domingo dia 28 – Missas

+ Espargos: 8, 10 e 19 horas

+ Pedra de Lume, às 17,30

+ Santa Maria: às 11,30

3. Actividades durante a semana

»»» Espargos «««

* Formação bíblica: Segunda-feira, às 19 horas.

* Hora santa vocacional: Quinta-feira, às 18 horas.

* Atendimento: Sexta-feira: a partir das 9 horas

»»» Santa Maria «««

* Grupo Bíblico. Encontro às 19 horas.

* Atendimento: Terça-feira: das 9 horas às 12H

* Aula de Religião e Moral. Terça e Quinta, às 18,15

* Hora santa vocacional, às 18,45;

4. Catequese

– Núcleo dos Espargos. Baptismo e Primeira Comunhão será nos dia 24 e 25 deste mês. As crianças terão encontros de preparação específica. Pedimos, como sempre, a colaboração de todos (pais e/ou encarregados de educação, padrinhos). Se cada um cumprir o seu dever tudo correrá bem.

– Catequistas. Reunião geral, quinta-feira, às 19 horas.

5. Pastoral Juvenil

– Páscoa Jovem. Dia 18, na Palmeira. A Mensagem do Santo Padre para o XXV Dia Mundial da Juventude está no site www.vatican.va.

6. Pastoral Familiar

– Curso de Preparação para o Matrimónio (CPM), 4ª feira, dia 24, às 18,30, no Salão Paroquial dos Espargos.

– Proclamas. Querem contrair o Santo Sacramento do Matrimónio, conforme a lei da Santa Igreja Católica Apostólica Romana: Osvaldo Lima Mota e Lígia Helena dos Santos Pinto; Joaquim António Gomes Furtado e Bernardina Correia Silves Ferreira; Edgar Andrade Sousa Pinto e Nancy Andrade da Luz.

6. Páscoa 2010 – Ecos

– A Paroquia agradece a todos a colaboração e a participação de todos (as irmãs, aos elementos do Grupo coral, aos acólitos, leitores, equipa de ornamentação, responsáveis para o som) especiais agradecimentos à Polícia Nacional.

– Damos boas vindas aos neófitos Aldir e Hélder. Que nos tragam ânimo e cobrem de nós a vida, o compromisso com CRISTO. Tudo faremos para que possamos juntos construir o REINO de DEUS.

– Damos mais uma vez graças a Deus pelo dom da Vida. Que Cristo Ressuscitado continue a ser o fundamento da nossa esperança.

h1

Saiba mais sobre ….

10/04/2010

Esta é a nossa Fé! (reflexões para cristãos a valer…)

 XII

Jesus deu a vida por nós, morrendo pregado na cruz !

– Eis a outra face do mistério do Amor de Deus pelos humanos, meta e acabamento da Sua Incarnação…

Tanto acima da nossa sensibilidade e da nossa lógica que, ou lhe passamos ao lado, como se essa morte de Jesus fosse uma fatalidade quase inevitável (e, portanto, quase sem mérito ou significado!), ou tentamos, inconscientemente, reduzir o mistério aos nossos cálculos de justiça, de resgate ou de crueldade!

É, na verdade, o cume de um mistério, de um projecto de amor grande demais para a nossa compreensão natural: – “escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” (1 Cor.1,23). Até ao dia de hoje: – Se é Deus, como se deixa matar?- Se o Pai o ama, como Lhe exige tal sacrifício? – Se pode tudo, porque deixa os maus abusarem tanto da inocência?!  Em cada um de nós vegeta sempre um judeu ou um pagão, pronto a pedir explicações a Deus…

 Só a palavra do próprio Jesus, o único que conhece os segredos do Pai e, pelo Espírito Santo, nos ensina o que podemos e devemos conhecer, é que nos pode iniciar na compreensão deste Mistério espantoso, em que se encerra e resume todo o processo da nossa transfiguração em Cristo. Fixemos algumas dessas palavras-chaves:

– Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância. (Jo.10,10)

Deus não se compraz na morte nem, menos ainda, no sofrimento inútil, seja de quem for; quanto menos de seu Filho! Se repararmos, os milagres que fez para ressuscitar alguém nem lhe chegaram a ser expressamente pedidos, ao contrário dos outros. E a vida que Jesus nos traz é para ser vivida com Ele, na alegria: “vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois vem e segue-Me.” Ninguém há que tenha abandonado tudo, por amor, (…) que não receba muito mais neste mundo e, no futuro, a vida eterna” (Lc.18,28-30) – “Disse-vos estas coisas para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa.” (Jo.15,11).  – Não há verdadeira vida sem amor: e só pelo amor se chega à alegria, à felicidade! “Quem não ama, está morto!” (1 Jo.3,14). Jesus apareceu e continua connosco para nos dar a Vida; não pelos caminhos da nossa sensibilidade e raciocínios, mas pelo seu caminho: Ele é o Caminho, o único que leva à Vida, ao Pai.

– O segredo da vida e do amor – perder-se, para dar vida a outrem!

Jesus anunciara em diversas circunstâncias o seu próprio caminho da Vida:

– “Se o grão de trigo não morrer, não dará fruto; mas se morrer…”

– “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelo amigo…”

-“Vós sereis meu s amigos, se fizerdes o que u vos mando” Se tivesse ficado apenas na teoria, chamar-lhe-iam idealista, filósofo, impostor de simples, etc. Mas Ele, tendo um corpo como nós e enfrentando as piores dificuldades que nós poderemos encontrar, quis dar-nos o exemplo, provar-nos que é por esse caminho que seguramente haveremos de chegar à Vida e ao Amor felizes. E deu a vida por nós em todo o mistério da sua Paixão e Morte, num processo cheio de falsidades e violências!

Jesus deu a vida por nós, morrendo pregado na cruz

-“Deus amou de tal modo o homem (mundo) que lhe deu seu Filho”

Jesus amou tanto o Pai e quis tanto ensinar-nos a amá-lO que”sendo de condição divina, se fez igual a nós, tomando a condição de servo, obedecendo até à morte e morte de cruz…” (Fil.2, 6-8)

A chave de todos os mistérios – passos da vida de Cristo está sempre no Amor infinito de Deus, que em Jesus toma forma e expressão humana, sem deixar de ter a força e a eficácia divina, para produzir em nós a vida nova, capaz de vencer a morte e todos os sofrimentos físicos e morais e entrar na novidade do Reino de Deus. Ele vai adiante; Ele convida e vai-nos lançando no caminho desta vida as pedras e materiais para construirmos, com Ele e como Ele, a nossa própria felicidade, na nova e eterna aliança de vida, pelo Seu Espírito.

– Ninguém o obrigou: “O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir (Jo.1017-18) -“Se o grão de trigo não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me quer servir, siga-me e onde eu estiver estará também o meu servo…”(Jo.12,24-26) E começa a dar a Sua vida sacramentalmente, livremente, desde cedo: – “Tomai todos e comei: – Isto é o meu corpo.” Tomai todos e bebei: – Isto é o meu sangue – “Eu vim para ensinar e dar prova (testemunho) da Verdade (da vida e do amor)! (Jo,18,37) –Depois, dando o perdão, já na cruz, ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso”. (Lc.23,43) Finalmente, dá, devolve a Sua vida ao Pai: Nas tuas mãos, ó Pai, entrego o meu espírito! (Lc. 23,46).

Jesus deu a vida por nós, morrendo pregado na cruz !…

Muitas verdades e caminhos de vida podemos aprender com a paixão e morte de Jesus, na cruz, para nos dar a vida! – Ele submete-se aos erros, cegueiras, mentiras, crueldades e interesses das autoridades civis e religiosas; ao oportunismo e irresponsabilidade das massas populares, mas só o faz por amor e obediência/entrega ao Pai! Parece derrotado, vencido, aniquilado pelo pecado dos homens, mas é o seu Amor/fidelidade ao Pai que vence a maldade e a sua aparente vitória na morte, merecendo para Si e para nós a vida nova, garantida pela ressurreição: “ por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que está acima de todo o nome, para que, ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho, no céu, na terra e nos infernos, e toda a língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor (Fil.2,9-11) . Mas, qual é a nossa (a minha) devoção e fé no Crucificado? Não andarão por aí muitas cruzes sem Cristo, a fazer troça de Cristo? –Que devoção tenho ao sinal da cruz e com que atenção o faço? – Não será significativo que haja muitas mais festas e quadros de santos, do que deste mistério de amor e salvação? Afinal, quem deu e continua a dar a vida por mim e a abrir-me o caminho da Felicidade?!

 – ESTA E SÓ ESTA É A MINHA FÉ: – JESUS INCARNOUE FOI CRUCIFICADO POR NÓS, PARA NOS DAR A VIDA!

h1

Bons livros nossos amigos

10/04/2010

Livro para o Tempo Pascal Actos dos Apóstolos

Página bíblica

O Livro dos Actos dos Apóstolos

A obra de Lucas (Evangelho e Actos dos Apóstolos) aparece entre os anos 80 e 90, numa fase em que a Igreja já se encontra organizada e estruturada, mas em que começam a surgir “mestres” pouco ortodoxos, com propostas doutrinais estranhas e, às vezes, pouco cristãs. Neste ambiente, as comunidades cristãs começam a necessitar de critérios claros que lhes permitam discernir a verdadeira doutrina de Jesus da falsa doutrina dos falsos mestres.

Lucas apresenta, então, a Palavra de Jesus, transmitida pelos apóstolos sob o impulso do Espírito Santo: é essa Palavra que contém a proposta libertadora de Deus para os homens. Nos Actos, em especial, Lucas mostra como a Igreja nasce da Palavra de Jesus, fielmente anunciada pelos apóstolos; será esta Igreja, animada pelo Espírito, fiel à doutrina transmitida pelos apóstolos, que tornará presente o plano salvador do Pai e o fará chegar a todos os homens.

Neste texto em concreto, Lucas propõe-nos o testemunho e a catequese de Pedro em Cesareia, em casa do centurião romano Cornélio. Convocado pelo Espírito (cf. Act 10,19-20), Pedro entra em casa de Cornélio, expõe-lhe o essencial da fé e baptiza-o, bem como a toda a sua família (cf. Act 10,23b-48). O episódio é importante, porque Cornélio é o primeiro pagão a cem por cento a ser admitido ao cristianismo por um dos Doze (o etíope de que se fala em Act 8,26-40 já era “prosélito”, isto é, simpatizante do judaísmo). Significa que a vida nova que nasce de Jesus é para todos os homens.

h1

Leituras próximo Domingo da Páscoa

10/04/2010

Primeira Leitura: Isaías 50,4-7;

Salmo: 21 (22);

Segunda Leitura: Filipenses 2, 6-11;

Evangelho: São Lucas 22, 14-49

h1

10/04/2010

1 – INTRODUÇÃO

A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.

 

2 – CÂNTICO DE ENTRADA

Na sua dor os homens encontraram

Uma pura semente de alegria

O segredo da vida e da esperança

Ressuscitou o Senhor Jesus!

 

Ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou aleluia.

 

Os que choravam cessarão o pranto

Brilhará novo Sol nos corações

Pode o homem cantar o seu triunfo

Ressuscitou o Senhor Jesus!

3 – ACTO PENITENCIAL:

Solista: Senhor, que viste salvar os corações atribulados. Senhor, tende piedade de nós

 

Coro: Senhor, tende piedade de nós

 

Solista: Cristo, que viste salvar os pecadores, Cristo tende piedade de nós.

 

Solista: Senhor, que intercedeis por nós junto do Pai, Senhor, tende piedade de nós

Coro: Senhor, tende piedade de nós

4 – GLÓRIAS

Celebrante: Glória a Deus nas alturas!

Coro: E paz na terra aos homens por Ele amados!

Glória a Deus na terra e nos céus; glória, glória, paz na terra!

Senhor Deus Rei dos Céus,

Deus Pai Todo-Poderoso!

Nós vos louvamos,

nós vos bendizemos,

nós vos adoramos, nós vos glorificamos,

nós vos damos graças por vossa imensa glória!

Senhor Jesus Cristo Filho Unigénito,

Senhor Deus, Cordeiro de Deus,

Filho de Deus Pai!

Vós que tirais o pecado do mundo,

tende piedade de nós;

Vós que tirais o pecado do mundo

acolhei a nossa súplica;

Vós que estais a direita do Pai,

tende piedade de nós!

Só vós sois o Santo, só vós sois o Senhor,

só vós sois o Altíssimo, Jesus Cristo!

Com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.

Ámen.

LITURGIA DA PALAVRA

 

5 – PRIMEIRA LEITURA  [Actos 10, 34a.37-43]

Monição: A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.

Leitura dos Actos dos Apóstolos

Naqueles dias, 34aPedro tomou a palavra e disse: 37«Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: 38Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. 39Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz. 40Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, 41não a todo o povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos. 42Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que Ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. 43É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados».

Palavra do Senhor.

 

6 – SALMO RESPONSORIAL [Salmo 117 (118)]

Monição: Este Salmo convida-nos a manifestar a nossa alegria, dando graças porque é eterna a misericórdia de Deus. Cantemos jubilosamente o dia da nova criação, o dia da nossa redenção:

Refrão: Este é o dia que o senhor fez:

exultemos e cantemos de alegria.

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,

porque é eterna a sua misericórdia.

Diga a casa de Israel:

é eterna a sua misericórdia.

A mão do Senhor fez prodígios,

a mão do Senhor foi magnífica.

Não morrerei, mas hei-de viver

para anunciar as obras do Senhor.

A pedra que os construtores rejeitaram

tornou-se pedra angular.

Tudo isto veio do Senhor:

é admirável aos nossos olhos.

7 – SEGUNDA LEITURA [Colossenses 3, 1-4]

Monição: A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses

Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus. 2Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. 3Porque vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. 4Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.

Palavra do Senhor.

 

8 – ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO [1Cor 5,7b-8a]

Refrão: Aleluia, aleluia, aleluia

Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado:

celebremos a festa do Senhor.

9 – EVANGELHO  [São João 20, 1-9]

Monição: O túmulo vazio visto por Maria Madalena e pelos discípulos, testemunhava que Jesus já não estava morto. Lenta, mas firmemente os Apóstolos acreditam na Palavra de Jesus, que tinha anunciado a sua morte ressurreição, ao terceiro dia.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. 2Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». 3Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. 4Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 5Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. 6Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão 7e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. 8Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. 9Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Palavra da Salvação.

 

10 – CREIO:

 

Creio em um só Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas.

Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só baptismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e vida do mundo que há de vir. Amem.

11 – ORAÇÃO UNIVERSAL

Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo: Neste dia santíssimo que o Senhor fez, em que o Espírito nos torna homens novos, oremos ao Pai, para que a alegria da Páscoa se estenda ao mundo inteiro, dizendo com fé:

R. Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

1. Pela Igreja católica e apostólica, para que se alegre santamente nesta Páscoa e proclame que o Senhor ressuscitou, oremos, irmãos.

2. Por todos os que foram baptizados, para que aspirem às realidades do alto e dêem graças pelo seu novo nascimento, oremos, irmãos.

3. Pela humanidade inteira, para que acolha a Boa Nova e a Aliança que Deus lhe oferece em Cristo ressuscitado, oremos, irmãos.

4. Pelas famílias cristãs, para que o Cordeiro pascal, que é a nossa vida, as alimente com o seu Corpo e o seu Sangue, oremos, irmãos.

5. Pela nossa comunidade (paroquial), para que cresça no amor a Jesus Cristo e dê testemunho da sua Ressurreição, oremos, irmãos.

Deus santo, Deus da vida, Deus salvador, que na Ressurreição do vosso Filho destes ao mundo a vitória sobre a morte, fazei-nos viver ressuscitados com Ele, deixando-nos conduzir pelo seu Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.

LITURGIA EUCARÍSTICA

 

12 – APRESENTAÇÃO DOS DONS

Vê com bons olhos nossas humildes ofertas, tudo o que temos, seja pra ti ó Senhor.

Bendito seja ó Rei da glória

ressuscitado Senhor da Igreja

aqui trazemos as nossas ofertas.

Vidas se encontram no altar de Deus

gente se doa, dom que se imola

Aqui trazemos as nossas ofertas.

Maior motivo de oferenda

pois o Senhor  ressuscitou

para que todos tivessem a vida.

13 – SANTO

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo.

o céu e a terra proclamam a vossa glória.

Hossana nas alturas

Bendito o que vem em nome do Senhor.

Hossana nas alturas

14 – SAUDAÇÃO DA PAZ

Cantarei a paz, cantarei. Cantarei o amor, cantarei.

Cantarei aos pobres, cantarei, Sua libertação, cantarei

Aleluia, aleluia Cristo ressuscitou.

 

Cantarei a Cristo, cantarei. Minha liberdade, cantarei.

Cantarei ao mundo, cantarei. Que Deus é meu Pai, cantarei.

15 – CORDEIRO

Cordeiro, de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro, de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro, de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

16 – COMUNHÃO

Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus na fracção do pão. Aleluia.

O Senhor ressuscitou,

o Senhor ressuscitou e apareceu a Pedro. Aleluia.

 

Dai graças ao Senhor porque ele é bom,

Porque é eterna a sua misericórdia,

Diga a casa de Israel:

É eterna a sua misericórdia.

A mão do Senhor fez prodígios,

A mão do Senhor foi magnífica,

não morrerei mas hei-de viver,

para anunciar as obras do Senhor.

h1

Tríduo Pascal – Paróquia de Nossa Senhora das Dores

28/03/2010

QUINTA-FEIRA SANTA

1 – MISSA CRISMAL

Todos devem dar a maior importância à vida litúrgica da Diocese, presidida pelo Bispo, sobretudo na igreja catedral, certos de que a principal manifestação da Igreja se faz numa participação viva e activa de todo o povo santo de Deus na mesma Eucaristia.

Neste dia, o Bispo concelebra a Eucaristia com os sacerdotes do seu Presbitério, em sinal de unidade eclesial.

Através dos Santos Óleos, benzidos nesta missa e levados pelos sacerdotes para as paróquias, o Bispo «fundamento da unidade da sua Diocese», vai estar presente no Baptismo, Confirmação e Unção dos Enfermos que vão ser celebrados em todas elas.

Os sacerdotes, reunidos na Igreja-mãe à volta do Bispo e do Povo de Deus, reafirmam o seu desejo de fidelidade à Comunidade de Igreja Diocesana, em estreita união com o Bispo.

Assim, salientam-se nesta Eucaristia:

– Renovação das promessas sacerdotais
– Consagração do Santo Crisma
– Bênção do óleo dos catecúmenos e do óleo dos enfermos.

TRÍDUO PASCAL

Em cada semana, no Domingo, a Igreja celebra a Páscoa de Jesus Cristo, o memorial da Sua morte e ressurreição. Mas celebra-o também com mais solenidade uma vez por ano nos Dias da Páscoa.

No centro desta Solenidade, e já desde os primeiros séculos, encontra-se a celebração do Tríduo Pascal; três dias em que a Igreja celebra o mistério da Paixão e Ressurreição do Senhor que «morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando restaurou a nossa vida». O Tríduo Santíssimo inicia-se com a missa vespertina da Ceia do Senhor, atinge o seu ponto culminante na Noite Pascal e conclui com as vésperas do Domingo da Ressurreição.

2 – MISSA DA CEIA DO SENHOR

Pelo SACRIFICIO EUCARÍSTICO perpetua-se, «pelo decorrer dos séculos, até que Ele volte» o sacrifício de Jesus na Cruz.

Nascido da Eucaristia, o SACERDÓCIO torna actual até ao fim dos tempos, a obra redentora de Cristo.

Porque a Eucaristia é a obra-prima e a prova suprema do Seu amor (Jo 13, 1), o Senhor escolhe a última Ceia para nela fazer a proclamação do Seu MANDAMENTO NOVO.

Nesta celebração da Ceia do Senhor, centrada na doação de Jesus, no Seu Corpo e Sangue, sublinham-se os seguintes elementos:

– Liturgia da Palavra
– Lava-pés
– Liturgia Eucarística
– Transladação do Santíssimo Sacramento

SEXTA-FEIRA SANTA

1 – CELEBRAÇÃO DO OFÍCIO DE LEITURAS E DE LAUDES

2 – CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

A Palavra de Deus mostra-nos Jesus como Vítima e como Sacerdote – a Sua morte é acto de mediação universal e causa de salvação. A Oração Universal, por que termina esta primeira parte, abrange a humanidade inteira pela qual Cristo morreu.

A Cruz, símbolo do nosso resgate, domina esta segunda parte. Nessa Cruz nós adoramos Jesus Cristo «salvação do mundo».

Depois da contemplação do mistério do sofrimento e da Morte de Jesus (1ª parte), depois da adoração de Cristo crucificado (2ª parte), a Liturgia introduz-nos no mais íntimo do Mistério Pascal, em contacto com o «Cordeiro de Deus» que Se nos oferece em Comunhão (3ª parte).

A celebração deste dia compreende:

– Liturgia da Palavra, terminando com Oração Universal
– Adoração da Cruz
– Comunhão eucarística.
– Via-Sacra Pública

SÁBADO SANTO

Jesus «dorme» no sepulcro.
Para todas as gerações da História humana, a Sua morte é causa de salvação.
A Igreja, participando no mistério de Seu sofrimento e morte vive na esperança das alegrias pascais.
Aguardando a celebração na Noite Santa, este dia é consagrado ao sagrado silêncio da espera.

CELEBRAÇÃO DO OFÍCIO DE LEITURAS
E DE LAUDES

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

1 – VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

O ponto culminante da celebração da Morte e Ressurreição do Senhor é esta sagrada vigília – coração da liturgia cristã, centro do Ano Litúrgico, a mais antiga, a mais rica de todas as celebrações, «a mãe de todas as vigílias» (Santo Agostinho).

Liturgia da Luz – O fogo é símbolo da vida que desponta e também da alegria fraterna.

O círio pascal é símbolo de Cristo ressuscitado, que vai à frente guiando o Seu Povo. Este é o dia que esperámos, o dia anunciado, a Páscoa da libertação!

Liturgia da Palavra – À luz do círio pascal, é evocada a história da salvação – desde a criação até à exaltação gloriosa do Senhor.

Liturgia baptismal – Pelo Baptismo, o homem morre em Cristo, para n’ Ele ressuscitar. É das águas do baptismo que, como do seio maternal, nasceu e se edifica o novo Povo de Deus, que, neste dia, renova a sua fé baptismal.

Liturgia eucarística – Com alegria e em acção de graças, bendizemos a Deus pela salvação que nos concedeu em Seu Filho Jesus Cristo, «nossa Páscoa que foi imolado», por nós, mas ressuscitou glorioso.

2 – MISSA DO DIA E BENÇÃO

A PÁSCOA é festa!
A PÁSCOA é a nossa festa!
A PÁSCOA é a festa da Igreja no coração do mundo!

Como o fogo escondido no seio da terra, a presença de Cristo naqueles que n’ ELE crêem e testemunham a Sua Ressurreição, há-de ser presença «poderosa» e «criadora», capaz de renovar o coração dos homens.

Que os «Aleluia» desta PÁSCOA/2010, nascidos no coração de cada um e partilhados por todos os irmãos, se tornem eco forte e sonoro da sociedade de hoje, que, aspiramos, seja marcada pela presença renovadora do Espírito de Cristo, que nós acreditamos sempre presente e operante no mundo e na História.

TEMPO PASCAL

Páscoa – a festa por excelência dos cristãos – prolonga-se pelo período alargado de «uma semana de semanas», precisamente 50 dias. Durante este tempo, o novo cristão vive, de modo especial, a sua grande certeza: Cristo ressuscitou! A sua fé não é vã!

Estreitamente vinculada ao Pentecostes, a Páscoa é continuada pelo Espírito, que leva à compreensão e aceitação da Boa Nova da salvação.

Este alargamento do tempo tem um valor de sinal: significa que a Páscoa é uma «festa sem limites», uma «festa sempre actual»… Para um cristão deve ser sempre Páscoa! A Igreja pascal vive a vida do Ressuscitado e, através de cada um de nós, deve ser sinal da Sua presença no mundo.

Celebrações – Horário

Semana Santa – TRÍDUO PASCAL – Programa

Dia 1, Quinta-feira Santa
Missa Vespertina da Ceia do Senhor
Santa Maria 18 horas
Espargos 20 horas

Dia 2, Sexta-feira Santa
07h – Visita ao Santíssimo
09h – Laudes
09h,15 – Visita ao Santíssimo
11h – Visita ao Santíssimo
Celebração da Paixão do Senhor
Santa Maria 14,30
Espargos 17 horas
Via Sacra Pública

Dia 3, Sábado Santo
Vigília Pascal
Santa Maria 20 horas
Espargos 23 horas

Dia 4, Domingo de Páscoa do Senhor
Espargos 9 horas
Santa Maria 11,30

Visita ao Santíssimo – Horário

Dia 1, Quinta-feira Santa
20h00 –
20h45 –
21h30 –
22h15 –
23h00 –
24h00 – Encerramento

Dia 2, Sexta-feira Santa
07h00 – Preguiça
08h00 – Ribeira Funda
09h00 – Laudes
09h15 – Chã de Matias
10h00 – Catequese
11h00 – Hortelã
12h00 – África70/IFH
13h00 – Pretória
14h00 – Escuteiros
15h00 – Novena da Misericórdia
16h00 – Palmeira/Pedra de Lume

h1

Tríduo Pascal – Paróquia de Nossa Senhora das Dores

28/03/2010

QUINTA-FEIRA SANTA

1 – MISSA CRISMAL

Todos devem dar a maior importância à vida litúrgica da Diocese, presidida pelo Bispo, sobretudo na igreja catedral, certos de que a principal manifestação da Igreja se faz numa participação viva e activa de todo o povo santo de Deus na mesma Eucaristia.

Neste dia, o Bispo concelebra a Eucaristia com os sacerdotes do seu Presbitério, em sinal de unidade eclesial.

Através dos Santos Óleos, benzidos nesta missa e levados pelos sacerdotes para as paróquias, o Bispo «fundamento da unidade da sua Diocese», vai estar presente no Baptismo, Confirmação e Unção dos Enfermos que vão ser celebrados em todas elas.

Os sacerdotes, reunidos na Igreja-mãe à volta do Bispo e do Povo de Deus, reafirmam o seu desejo de fidelidade à Comunidade de Igreja Diocesana, em estreita união com o Bispo.

Assim, salientam-se nesta Eucaristia:

– Renovação das promessas sacerdotais
– Consagração do Santo Crisma
– Bênção do óleo dos catecúmenos e do óleo dos enfermos.

TRÍDUO PASCAL

Em cada semana, no Domingo, a Igreja celebra a Páscoa de Jesus Cristo, o memorial da Sua morte e ressurreição. Mas celebra-o também com mais solenidade uma vez por ano nos Dias da Páscoa.

No centro desta Solenidade, e já desde os primeiros séculos, encontra-se a celebração do Tríduo Pascal; três dias em que a Igreja celebra o mistério da Paixão e Ressurreição do Senhor que «morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando restaurou a nossa vida». O Tríduo Santíssimo inicia-se com a missa vespertina da Ceia do Senhor, atinge o seu ponto culminante na Noite Pascal e conclui com as vésperas do Domingo da Ressurreição.

2 – MISSA DA CEIA DO SENHOR

Pelo SACRIFICIO EUCARÍSTICO perpetua-se, «pelo decorrer dos séculos, até que Ele volte» o sacrifício de Jesus na Cruz.

Nascido da Eucaristia, o SACERDÓCIO torna actual até ao fim dos tempos, a obra redentora de Cristo.

Porque a Eucaristia é a obra-prima e a prova suprema do Seu amor (Jo 13, 1), o Senhor escolhe a última Ceia para nela fazer a proclamação do Seu MANDAMENTO NOVO.

Nesta celebração da Ceia do Senhor, centrada na doação de Jesus, no Seu Corpo e Sangue, sublinham-se os seguintes elementos:

– Liturgia da Palavra
– Lava-pés
– Liturgia Eucarística
– Transladação do Santíssimo Sacramento

SEXTA-FEIRA SANTA

1 – CELEBRAÇÃO DO OFÍCIO DE LEITURAS E DE LAUDES

2 – CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

A Palavra de Deus mostra-nos Jesus como Vítima e como Sacerdote – a Sua morte é acto de mediação universal e causa de salvação. A Oração Universal, por que termina esta primeira parte, abrange a humanidade inteira pela qual Cristo morreu.

A Cruz, símbolo do nosso resgate, domina esta segunda parte. Nessa Cruz nós adoramos Jesus Cristo «salvação do mundo».

Depois da contemplação do mistério do sofrimento e da Morte de Jesus (1ª parte), depois da adoração de Cristo crucificado (2ª parte), a Liturgia introduz-nos no mais íntimo do Mistério Pascal, em contacto com o «Cordeiro de Deus» que Se nos oferece em Comunhão (3ª parte).

A celebração deste dia compreende:

– Liturgia da Palavra, terminando com Oração Universal
– Adoração da Cruz
– Comunhão eucarística.
– Via-Sacra Pública

SÁBADO SANTO

Jesus «dorme» no sepulcro.
Para todas as gerações da História humana, a Sua morte é causa de salvação.
A Igreja, participando no mistério de Seu sofrimento e morte vive na esperança das alegrias pascais.
Aguardando a celebração na Noite Santa, este dia é consagrado ao sagrado silêncio da espera.

CELEBRAÇÃO DO OFÍCIO DE LEITURAS
E DE LAUDES

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

1 – VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

O ponto culminante da celebração da Morte e Ressurreição do Senhor é esta sagrada vigília – coração da liturgia cristã, centro do Ano Litúrgico, a mais antiga, a mais rica de todas as celebrações, «a mãe de todas as vigílias» (Santo Agostinho).

Liturgia da Luz – O fogo é símbolo da vida que desponta e também da alegria fraterna.

O círio pascal é símbolo de Cristo ressuscitado, que vai à frente guiando o Seu Povo. Este é o dia que esperámos, o dia anunciado, a Páscoa da libertação!

Liturgia da Palavra – À luz do círio pascal, é evocada a história da salvação – desde a criação até à exaltação gloriosa do Senhor.

Liturgia baptismal – Pelo Baptismo, o homem morre em Cristo, para n’ Ele ressuscitar. É das águas do baptismo que, como do seio maternal, nasceu e se edifica o novo Povo de Deus, que, neste dia, renova a sua fé baptismal.

Liturgia eucarística – Com alegria e em acção de graças, bendizemos a Deus pela salvação que nos concedeu em Seu Filho Jesus Cristo, «nossa Páscoa que foi imolado», por nós, mas ressuscitou glorioso.

2 – MISSA DO DIA E BENÇÃO

A PÁSCOA é festa!
A PÁSCOA é a nossa festa!
A PÁSCOA é a festa da Igreja no coração do mundo!

Como o fogo escondido no seio da terra, a presença de Cristo naqueles que n’ ELE crêem e testemunham a Sua Ressurreição, há-de ser presença «poderosa» e «criadora», capaz de renovar o coração dos homens.

Que os «Aleluia» desta PÁSCOA/2010, nascidos no coração de cada um e partilhados por todos os irmãos, se tornem eco forte e sonoro da sociedade de hoje, que, aspiramos, seja marcada pela presença renovadora do Espírito de Cristo, que nós acreditamos sempre presente e operante no mundo e na História.

TEMPO PASCAL

Páscoa – a festa por excelência dos cristãos – prolonga-se pelo período alargado de «uma semana de semanas», precisamente 50 dias. Durante este tempo, o novo cristão vive, de modo especial, a sua grande certeza: Cristo ressuscitou! A sua fé não é vã!

Estreitamente vinculada ao Pentecostes, a Páscoa é continuada pelo Espírito, que leva à compreensão e aceitação da Boa Nova da salvação.

Este alargamento do tempo tem um valor de sinal: significa que a Páscoa é uma «festa sem limites», uma «festa sempre actual»… Para um cristão deve ser sempre Páscoa! A Igreja pascal vive a vida do Ressuscitado e, através de cada um de nós, deve ser sinal da Sua presença no mundo.

Celebrações – Horário

Semana Santa – TRÍDUO PASCAL – Programa

Dia 1, Quinta-feira Santa
Missa Vespertina da Ceia do Senhor
Santa Maria 18 horas
Espargos 20 horas

Dia 2, Sexta-feira Santa
07h – Visita ao Santíssimo
09h – Laudes
09h,15 – Visita ao Santíssimo
11h – Visita ao Santíssimo
Celebração da Paixão do Senhor
Santa Maria 14,30
Espargos 17 horas
Via Sacra Pública

Dia 3, Sábado Santo
Vigília Pascal
Santa Maria 20 horas
Espargos 23 horas

Dia 4, Domingo de Páscoa do Senhor
Espargos 9 horas
Santa Maria 11,30

Visita ao Santíssimo – Horário

Dia 1, Quinta-feira Santa
20h00 –
20h45 –
21h30 –
22h15 –
23h00 –
24h00 – Encerramento

Dia 2, Sexta-feira Santa
06h30 – Laudes
07h00 – Grupo Nha Bitina
08h00 – Grupo Maria de Ramos
09h15 – Grupo Bíblico
10h00 – Catequese
11h00 – Jovens
12h00 – Grupo Nha Canjinha
13h00 – Geral
14h30 – Celebração da Paixão do Senhor
15h00 –
16h00 –

h1

Saiba mais sobre …

28/03/2010

Mensagem do Papa Bento XVI aos jovens
Com motivo da Jornada Mundial da Juventude
* * *
«Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?» (Mc 10, 17)
Queridos amigos,
Celebra-se este ano o vigésimo quinto aniversário de instituição da Jornada Mundial da Juventude, desejada pelo Venerável João Paulo II como encontro anual dos jovens crentes do mundo inteiro. Foi uma iniciativa profética que deu frutos abundantes, permitindo às novas gerações cristãs encontrar-se, pôr-se à escuta da Palavra de Deus, descobrir a beleza da Igreja e viver experiências fortes de fé que levaram muitos à decisão de doar-se totalmente a Cristo.
Esta XXV Jornada representa uma etapa rumo ao próximo Encontro Mundial dos Jovens, que terá lugar no mês de Agosto de 2011 em Madrid, onde espero sejais numerosos a viver este evento de graça.
Para nos prepararmos para tal celebração, gostaria de vos propor algumas reflexões sobre o tema deste ano: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?» (Mc 10, 17), tirado do episódio evangélico do encontro de Jesus com o jovem rico; um tema abordado já em 1985 pelo Papa João Paulo II numa belíssima Carta, a primeira dirigida aos jovens.

1. Jesus encontra um jovem
«Quando saía [Jesus], para se pôr a caminho – narra o Evangelho de São Marcos – aproximou-se dele um homem a correr e, ajoelhando-se, perguntou: “Bom mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?”. Jesus disse-lhe: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão só Deus. Sabes os mandamentos: não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não defraudarás, honrarás teu pai e tua mãe”. Ele respondeu-lhe: “Mestre, tenho guardado tudo isto desde a minha juventude”. Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele, e respondeu-lhe: “Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me!”. Mas, ao ouvir tais palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, pois tinha grande fortuna» (Mc 10, 17-22).
Esta narração exprime de maneira eficaz a grande atenção de Jesus pelos jovens, por vós, pelas vossas expectativas, pelas vossas esperanças, e mostra como é grande o seu desejo de vos encontrar pessoalmente e entrar em diálogo com cada um de vós. Com efeito, Cristo interrompe o seu caminho para responder ao pedido do seu interlocutor, manifestando plena disponibilidade àquele jovem, que é impelido por um ardente desejo de falar com o «Bom Mestre», para aprender dele a percorrer o caminho da vida. Com este trecho evangélico, o meu Predecessor queria exortar cada um de vós a «desenvolver o próprio diálogo com Cristo – um diálogo que é de importância fundamental e essencial para um jovem» (Carta aos jovens, n. 2).

h1

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – Ano C

28/03/2010

1 – INTRODUÇÃO
A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

LITURGIA DA PALAVRA
4 – PRIMEIRA LEITURA [Isaías 50, 4-7]
Monição: A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
Leitura do Livro de Isaías
4O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. 5O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. 6Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. 7Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.
Palavra do Senhor.

5 – SALMO RESPONSORIAL [Salmo 21 (22)]

Monição: Este salmo é um pequeno resumo da paixão de Jesus. «Trespassaram as minhas mãos e os meus pés. Cercou-me um bando de malfeitores». O refrão «meu Deus, porque me abandonaste?», segundo versículo, traduz a tristeza e a angústia mortal do nosso Salvador. Não é uma interrogação de desespero, mas a oração do Filho, que por nosso amor se oferece a seu eterno Pai: «Pai nas vossas mãos entrego o meu espírito.»

Refrão: Meu Deus, meu Deus,
porque me abandonastes?
Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo».

Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.

6 – SEGUNDA LEITURA [Filipenses 2, 6-11]

Monição: A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

6Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, 7mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, 8humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. 9Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, 10para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, 11e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Palavra do Senhor.

7 – ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO [cf. Fl 2,8-9]

Refrão: Glória a Vós Cristo Palavra de Deus
Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.

8 – EVANGELHO [São Lucas 22, 14-23,56]

Monição: O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

N 14Quando chegou a hora, Jesus sentou-Se à mesa com os seus Apóstolos 15e disse-lhes:
J «Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer; 16pois digo-vos que não tornarei a comê-la, até que se realize plenamente no reino de Deus».
N 17Então, tomando um cálice, deu graças e disse:
J «Tomai e reparti entre vós, 18pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o reino de Deus».
N 19Depois tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-lho, dizendo:
J «Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim».
N 20No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo:
J «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue, derramado por vós. 21Entretanto, está comigo à mesa a mão daquele que Me vai entregar. 22O Filho do homem vai partir, como está determinado. Mas ai daquele por quem Ele vai ser entregue!«
N 23Começaram então a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer semelhante coisa. 24Levantou-se também entre eles uma questão: qual deles se devia considerar o maior? 25Disse-lhes Jesus:
J «Os reis das nações exercem domínio sobre elas e os que têm sobre elas autoridade são chamados benfeitores. 26Vós não deveis proceder desse modo. O maior entre vós seja como o menor e aquele que manda seja como quem serve. 27Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que serve? Não é o que está à mesa? Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve. 28Vós estivestes sempre comigo nas minhas provações. 29E Eu preparo para vós um reino, como meu Pai o preparou para Mim: 30comereis e bebereis à minha mesa, no meu reino, e sentar-vos-eis em tronos, a julgar as doze tribos de Israel. 31Simão, Simão, Satanás vos reclamou para vos agitar na joeira como trigo. 32Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos».
N 33Pedro respondeu-Lhe:
R «Senhor, eu estou pronto a ir contigo, até para a prisão e para a morte».
N 34Disse-lhe Jesus:
J «Eu te digo, Pedro: não cantará hoje o galo, sem que tu, por três vezes, negues conhecer-Me».
N 35Depois acrescentou:
J «Quando vos enviei sem bolsa nem alforge nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?».
N Eles responderam que não lhes faltara nada. 36Disse-lhes Jesus:
J «Mas agora, quem tiver uma bolsa pegue nela, bem como no alforge; e quem não tiver espada venda a capa e compre uma. 37Porque Eu vos digo que se deve cumprir em Mim o que está escrito: ‘Foi contado entre os malfeitores’. Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim».
N 38Eles disseram:
R «Senhor, estão aqui duas espadas».
N Mas Jesus respondeu:
J «Basta».
N 39Então saiu e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras e os discípulos acompanharam-n’O. 40Quando chegou ao local, disse-lhes:
J «Orai, para não entrardes em tentação».
N 41Depois afastou-Se deles cerca de um tiro de pedra e, pondo-Se de joelhos, começou a orar, dizendo:
J 42«Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua».
N 43Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar. 44Entrando em angústia, orava mais instantemente e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra. 45Depois de ter orado, levantou-Se e foi ter com os discípulos, que encontrou a dormir, por causa da tristeza. 46Disse-lhes Jesus:
J «Porque estais a dormir? Levantai-vos e orai, para não entrardes em tentação».
N 47Ainda Ele estava a falar, quando apareceu uma multidão de gente. O chamado Judas, um dos Doze, vinha à sua frente e aproximou-se de Jesus, para O beijar. 48Disse-lhe Jesus:
J «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do Homem?».
N 49Ao verem o que ia suceder, os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe:
R «Senhor, vamos feri-los à espada?«
N 50E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. 51Mas Jesus interveio, dizendo:
J «Basta! Deixai-os».
N E, tocando na orelha do homem, curou-o. 52Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro, príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos:
J «Vós saístes com espadas e varapaus, como se viésseis ao encontro dum salteador. 53Eu estava todos os dias convosco no templo e não Me deitastes as mãos. Mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
N 54Apoderaram-se então de Jesus, levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote. Pedro seguia-os de longe. 55Acenderam uma fogueira no meio do pátio, sentaram-se em volta dela e Pedro foi sentar-se no meio deles. 56Ao vê-lo sentado ao lume, uma criada, fitando os olhos nele, disse:
R «Este homem também andava com Jesus«
N 57Mas Pedro negou:
R «Não O conheço, mulher».
N 58Pouco depois, disse outro, ao vê-lo:
R «Tu também és um deles».
N Mas Pedro disse:
R «Homem, não sou».
N 59Passada mais ou menos uma hora, afirmava outro com insistência:
R «Esse homem, com certeza, também andava com Jesus, pois até é galileu».
N 60Pedro respondeu:
R «Homem, não sei o que dizes».
N Nesse instante, ainda ele falava, um galo cantou. 61O Senhor voltou-Se e fitou os olhos em Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, quando lhe disse: ‘Antes do galo cantar, Me negarás três vezes’. 62E, saindo para fora, chorou amargamente. 63Entretanto, os homens que guardavam Jesus troçavam d’Ele e maltratavam-n’O. 64Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe:
R «Adivinha, profeta: Quem Te bateu?«
N 65E dirigiam-Lhe muitos outros insultos. 66Ao romper do dia, reuniu-se o conselho dos anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas. Levaram-n’O ao seu tribunal e disseram-Lhe:
R 67«Diz-nos se Tu és o Messias».
N Jesus respondeu-lhes:
J «Se Eu vos disser, não acreditareis 68e, se fizer alguma pergunta, não respondereis. 69Mas o Filho do homem sentar-Se-á doravante à direita do poder de Deus».
N 70Disseram todos:
R «Tu és então o Filho de Deus?«
N Jesus respondeu-lhes:
J «Vós mesmos dizeis que Eu sou».
N 71Então exclamaram:
R «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Nós próprios o ouvimos da sua boca».]
N 1Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos. 2Começaram a acusá-l’O, dizendo:
R «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei».
N 3Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?«
N Jesus respondeu-lhe:
J «Tu o dizes».
N 4Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão:
R «Não encontro nada de culpável neste homem».
N 5Mas eles insistiam:
R «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui».
N 6Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; 7e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusalém. 8Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver, pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. 9Fez-Lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu.10Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. 11Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos. 12Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. 13Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes:
R 14«Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. 15Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. 16Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N 17Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. 18E todos se puseram a gritar:
R «Mata Esse e solta-nos Barrabás».
N 19Barrabás tinha sido metido na cadeia por causa de uma insurreição desencadeada na cidade e por assassínio. 20De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. 21Mas eles gritavam:
R «Crucifica-O! Crucifica-O!«
N 22Pilatos falou-lhes pela terceira vez:
R «Mas que mal fez este homem? Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte. Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N 23Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. 24Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: 25soltou aquele que fora metido na cadeia por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. 26Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus. 27Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. 28Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes:
J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; 29pois dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’. 30Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e às colinas: ‘Cobri-nos’. 31Porque, se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?».
N 32Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus. 33Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-n’O a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. 34Jesus dizia:
J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
N Depois deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes de Jesus. 35O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam:
R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito».
N 36Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam:
R 37«Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».
N 38Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». 39Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo:
R «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».
N 40Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:
R «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? 41Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más acções. Mas Ele nada praticou de condenável».
N 42E acrescentou:
R «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza».
N 43Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».
N 44Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. 45O véu do templo rasgou-se ao meio. 46E Jesus exclamou com voz forte:
J «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito».
N Dito isto, expirou. (Todos ajoelham para uma pausa em silêncio) 47Vendo o que sucedera, o centurião deu glória a Deus, dizendo:
R «Realmente este homem era justo».
N 48E toda a multidão que tinha assistido àquele espectáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia, mantinham-se à distância, observando estas coisas.
50Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia, que era pessoa recta e justa e esperava o reino de Deus. Era membro do Sinédrio, 51mas não tinha concordado com a decisão e o proceder dos outros. 52Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. 53E depois de o ter descido da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. 54Era o dia da Preparação e começavam a aparecer as luzes do sábado. 55Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia acompanharam José e observaram o sepulcro e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus. 56No regresso, prepararam aromas e perfumes. E no sábado guardaram o descanso, conforme o preceito.
Palavra da Salvação

h1

Leituras – próximo Domingo de Ramos

21/03/2010

Primeira Leitura: Isaías 50,4-7; Salmo: 21 (22);
Segunda Leitura: Filipenses 2, 6-11;

Evangelho: São Lucas 22, 14-49